Desde que no ano 1503, Américo Vespúcio, alistado na expedição comandada por Gonçalo Coelho e financiada pelo nobre português Fernão de Noronha, pusera o pé nesta ilha, como ele muitos outros, através dos séculos, continuam pronunciando as mesmas palavras de assombro e admiração: “o paraíso está aqui!”.
A salvo da massificação turística…
No mundo há uma infinidade de ilhas destinadas ao turismo que vivem pelo e para o turista, com a única preocupação de que toneladas de alumínio com asas ou grandes cruzeiros desembarquem milhares de pessoas. Em seguida, o encanto destes arquipélagos é ver as floridas camisas do nutrido grupo de americanos e os indeléveis asiáticos retratando a mais mínima imperfeição do terreno.
Mas, entre todas as ilhas deste planeta, algumas poucas estão a salvo desta massificação turística e, especialmente, uma das mais belas de todas que é a ilha de Fernando de Noronha.
História de uma colônia prisional
O arquipélago esteve abandonado durante mais de dois séculos e serviu de refugio temporal a navegantes holandeses e franceses. Portugal ocupou permanentemente a ilha em 1737 construindo um grande sistema defensivo, entre eles o Forte de Nossa Senhora dos Remédios, do qual ainda se podem observar as suas muralhas. O arquipélago se converteu numa prisão para os delinquentes com as condenas mais duras. Por meio dos trabalhos forçados foram construídas todas as edificações e os sistemas de comunicação terrestres. A fim de evitar fugar e possíveis esconderijos para os presos, se ordenou abater e eliminar toda a vegetação da ilha, mudando assim o clima da região. Somente alguns poucos lugares conservam a vegetação original, como a Ponta da Sapata, o inclinado Morro do Pico e os mirantes da Baía do Sancho, Baía dos Golfinhos e a Praia do Leão.
Noronha teve uma forte presença militar durante a década de 40 até a metade dos anos 80. Graças às suas bases militares e ao dinheiro invertido pelo Tio Sam, os islenhos contam com um aeroporto capaz de operar pequenos reatores que comunicam diariamente Recife e Natal com a ilha. Em 1988 foi reintegrada ao estado de Pernambuco e foi criado o Parque Nacional Marinho. Em 13 de dezembro de 2001, a UNESCO considera o arquipélago como Patrimônio Mundial Natural.
A perfeição das praias de Fernando de Noronha
O Morro do Pico é o emblema mais significativo da ilha principal (no total, 21 ilhas formam o arquipélago) e poucos são os turistas que não têm uma foto com esta paisagem de fundo. Estas instantâneas, com certeza, plasmam a cor douradas das praias e o azul turquesa da sua agua cristalina. Agua esta que conta com uma visibilidade de uns trinta metros e é, por excelência, o santuário de qualquer submarinista que se preze graças à sua grande variedade de espécies marinhas, cavernas e formações de coral. Como berçários de espécies marinhas são conhecidas a Praia do Atalaia e do Sueste.
Para realizar uma flutuação nas suas águas, os visitantes estão obrigados a usar um colete, garantindo assim que nenhum pé cansando não tente tocar este solo sagrado. Uma flutuação simples na praia do Sancho permite o encontro com tartarugas e uma infinidade de espécies de peixes muito distintos. Os banhistas também podem nadar sem medo em meio a moreias e raias que estão sempre dispostas a dar às boas vindas aos turistas.
Quanto custa o luxo natural de Noronha?
Noronha é muito estrita com os turistas. Estes não podem superar os 600 diários e a estancia media é de 3 dias. Existem taxas para todos os visitantes que oscilam entre R$45 por dia. Se decidirmos estar mais de três dias, mas não mais de trinta, estas taxas subirão como as ações de Google quando foram postas à venta.
Por muito que busquemos hotéis em Fernando de Noronha com mais estrelas que as da seleção carioca, em Fernando de Noronha não encontraremos nada de nada. Os resorts à beira mar não existem e a única opção de pernoitar na ilha são as casas dos seus moradores, convertidas em pousadas para receber os visitantes.
Com uma temperatura media de 26 graus, para ir a Noronha somente temos que escolher o mês para desfrutar do lugar mais parecido ao paraíso que podemos encontrar na terra.
1 comentário
[…] otoñal. Muy lejos de la intensa explotación turística de otros destinos paradisíacos, Fernando de Noronha es un destino muy controlado por el gobierno, que regula el número de visitantes para poner a […]