O cidadão ucraniano Harry Winston, nacionalizado norte-americano em plena depressão dos anos 20, foi mais conhecido como o Rei dos Diamantes, título que ostentou durante mais de setenta anos até que, em 1978, o seu diamante mais precioso deixou de bater.
Uma breve história do Rei das Pedras Preciosas…
Nascido em 1896, no seio de uma família humilde, em pouco tempo emigrou a Nova York, onde o seu pai possuía uma joalheria. Desde muito jovem aprendeu que a sua vocação seriam as pedras preciosas e que o negócio familiar estava começando a ser pequeno. Com apenas 12 anos, ele viu na vitrine de uma casa de penhores nova-iorquina uma mistura de anéis, pulseiras e brincos, mas entre todas as bijuterias baratas, observou um anel em particular. Vasculhando nos seus bolsos, pôde comprovar que dispunha dos 25 centavos de dólar que o balconista pedia. Com um sorriso de orelha a orelha saiu da loja sabendo que realmente havia comprado uma esmeralda. Levou apenas dois dias em transformar esses 25 centavos em oitocentos dólares, uma enorme fortuna para a época. Nascia, então, o mito de Winston e com ele o seu império. Abriu o seu próprio negócio em 1936 e, atualmente, existem oito filiais repartidas nos Estados Unidos e outras doze pelas principais cidades do mundo.
Os clientes mais exclusivos
Os clientes dessas lojas são os mais escolhidos e seletos da espécie humana. Se você for um poderoso do setor industrial, se pertencer à realeza ou se é uma famosa e conhecidíssima estrela de Hollywood com certeza que, em algum momento da sua vida, tenha visitado uma destas lojas. A compra mínima, de uns pequenos diamantes por exemplo, gira em torno dos 3.000€.
Marilyn Monroe, Elizabeth Taylor ou mais recentemente Madonna, Gwyneth Paltrow, Jennifer Lopez, Natali Portman e assim uma longa lista de clientes têm exibido estas joias tão requintadas e especiais. Nesta lista faltam ainda princesas, rainhas e mulheres com fortunas incalculáveis.
Um legado de “artes preciosas”
Esta marca possui setenta dos trezentos maiores diamantes do mundo. Não existe nenhum estado, nenhum reino e nenhuma entidade privada no mundo que disponha de um catálogo semelhante. As joias da coroa inglesa são bijuterias comparadas com as “pedrinhas” de Winston. Esta coleção de diamantes é tão importante que, na década dos 50, doou ao museu Smithsonian o famoso “Hope Diamond”, diamante que pertenceu ao Rei Francês Luis XIX.
De um pedaço de mármore, Michelangelo criou David. De simples diamantes, Harry Winston criou arte e beleza. Hoje o seu legado perdura no tempo e as suas novas coleções de joias continuam fascinando pela sua incomparável beleza e esplendor.
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